A Comissão de Educação do Congresso Nacional aprovou um projeto de lei que instituirá a obrigatoriedade do ensino da Língua Brasileira de Sinais utilizada pelos deficientes auditivos no currículo da pré-escola e dos primeiros anos do ensino fundamental. A justificativa é extremamente louvavél: fazer com que as pessoas dominem essa linguagem para permitir a maior integração dos deficientes auditivos à sociedade. Este projeto foi proposto pelo senador Cristovão Buarque e precisa passar ainda por mais uma comissão, para então, ir a plenário, à sansão presidencial e se tornar lei.
A grande discussão gira em torno do cumprimento da lei, caso venha ser aprovada, já que a escola brasileira infelizmente não consegue alfabetizar seus alunos na linguagem escrita, grande maioria não consegue ler e entender um artigo de jornal. Pergunta-se: como pode querer a escola alfabetizar na linguagem dos sinais ?
O sistema educacional brasileiro está sobrecarregado, não consegui dá conta do básico e com certeza não dará conta de assumir responsabilidades adicionais. A lei é boa, a intenção é ótima, mas a realidade é outra. De onde tirar tempo extra necessário ao acompanhamento da nova disciplina? De onde sairá o dinheiro para treinar os professores, comprar livros ? Quem assumirá essa nova responsabilidade ?
Simples, o dinheiro e o tempo serão sacados do currículo convencional, e o aprendizado das crianças continuará a ser comprometido. Nossos legisladores continuarão a elaborar leis para justificar a sua existência, a educação brasileira não irá avançar e contudo continuaremos com o alto indice de analfabetismo seja qual for a linguagem e quem paga por tudo isso? A sociedade brasileira.
A grande discussão gira em torno do cumprimento da lei, caso venha ser aprovada, já que a escola brasileira infelizmente não consegue alfabetizar seus alunos na linguagem escrita, grande maioria não consegue ler e entender um artigo de jornal. Pergunta-se: como pode querer a escola alfabetizar na linguagem dos sinais ?
O sistema educacional brasileiro está sobrecarregado, não consegui dá conta do básico e com certeza não dará conta de assumir responsabilidades adicionais. A lei é boa, a intenção é ótima, mas a realidade é outra. De onde tirar tempo extra necessário ao acompanhamento da nova disciplina? De onde sairá o dinheiro para treinar os professores, comprar livros ? Quem assumirá essa nova responsabilidade ?
Simples, o dinheiro e o tempo serão sacados do currículo convencional, e o aprendizado das crianças continuará a ser comprometido. Nossos legisladores continuarão a elaborar leis para justificar a sua existência, a educação brasileira não irá avançar e contudo continuaremos com o alto indice de analfabetismo seja qual for a linguagem e quem paga por tudo isso? A sociedade brasileira.